Sou o caminheiro que pela vida passa,
sempre caminhando por entre as feras
nesta selva de pedras.
Não sou o dono da verdade,
nem sequer sou o dono das madrugadas,
mas sou livre como o vento,
que nas esquinas vai beijando
quem por elas passam.
Sou plantador de ilusões
neste canteiro árido da vida.
Fui semeador de sonhos na calçada do tempo.
Sou ainda agora o caminheiro do destino,
que apenas troca de porto de chegada,
sem trocar de roups quando vai embora.
Vou namorando a vida,
por onde quer que passo
sempre alheio as bizarrias da vida.
Faço questão de escrever a minha história
na s páginas do tempo.
Assim começo a minha história:
Passei pela vida, sonhei, amei, contei estrelas,
vi o sol se pespir do dia,
corri como menino, namorei a vida,
chutei bola fiz gol de letra e briguei nas ruas...
Tudo eu fiz pela vida afora.
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