quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não ande a esmo

Qualquer sonho tem o seu preço.
Qualquer caminhada tem o seu tropeço.
Lute bravamente pelo ideal,
por certo vai valer a pena,
se fizeres como o João de barro
que canta quando trabalha,
que canta no findar da tarde
no labor da vida.
Não derrame as lágrimas por uma querela,
por pouca coisa, por quase nada,
deixe as lágrimas nas nascentes dos olhos,
acomodadas, adormecidas...
Não faça da vida um rio de lágrimas,
de cascatas, de cachoeiras, de corredeiras...
Não ande a esmo pela vida afora,
deixe o seu coração nortear a sua vida
pelos mares da vida.
Não esmoreça no primeiro embate,
na primeira queda, na primeira guerra.
Os fortes morrem em combate,
sempre lutando até o derradeiro instante,
cumprindo o que está escrito
no livro da vida.
Não faça parte nem promova a guerra,
seja um bravo soldado da paz,
e ame até as pedras do caminho
sempre juntando uma a uma,
que um dia elas vão servir
de alicerce ou de calçamento do seu destino.

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