segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Meu grande amor



Olhei lá fora tudo estava belo
porque cá dentro tudo é amor.
Eu fiz da vida um jardim florido
e nele então eu plantei você.
E cada dia eu regava um pouco
e seu encanto se transformou em flor.
Agora eu vejo que valeu apena
todo carinho e o meu amor.
E esses versos eu os fiz cantando
para lhe ofertar
Oh! Meu grande amor.
Agora eu posso lhe dizer sorrindo.
Adeus querida já estou partindo.
Você faz parte dos dias meus,
levo comigo doces lembranças
e deixo contigo os sonhos meus.

Ei!

           
            Ei! Sorria...
Não esconda de mim o seu sorriso,
mostra agora e sem demora
o teu rosto singular, sereno, amigo...
Viva! Tente!
A cada momento!
A cada instante!
Buscar a felicidade de viver contente,
pois o teu sorriso encanta a tanta gente.
Tente! Tente!
Eu me encanto com um só dos teus sorrisos,
Ei! Entrega-te!...
no afã de encontrar a felicidade
e não deixe adormecido o amor
que no teu ser existe.
Ei! Ame...
Ame intensamente a cada instante.
Ame muito quem te ama tanto.
Aceita a vida sem queixumes...
Aceite...
           Mas não ignore o tempo que passamos juntos.
           Ei! Procure entender que nada por acaso existe.
Tudo tem um começo, uma história, um fim.
Pra que tanta pressa?
           Deixe apenas que o tempo corra
           sem deixar que o amor no teu peito morra.
Ei! Sonhe!
Ei! Acredite!
Ei! Procure!
Ei! Espere!
Amanha tu encontre a esperança guardada numa
caixa de surpresa.
Ei! Sorria.

Juraste




Deixe me anônimo
à sombra das palmeiras
majestosas de imperial beleza,
pois sei que aí encontrarei repouso
no findar dos dias meus.

Quero uma lápide sem inscrição
rasteira ou simplesmente jogada ao chão
sem a pompa colossal dos túmulos,
jazigos construídos em vão.

Quando o trovador por aqui passar,
possa os transeuntes indagar:
“Quem será este pobre indigente
que a terra retorna em solidão?”

Mas tu entendeste o meu desejo.
Voltarás a cada primavera
cumprindo o que juraste:
“Ver - me no anonimato

Eu me lembro agora


   Cabelos longos, esvoaçantes ao vento.
   Caminhar ligeiro que passou com o tempo.
   Passou o tempo eu me lembro agoa.
   Era um rosto angelical, divino...
   Que fazia o meu coração palpitar de tão contente.

   Eu amei sem dizer seu nome,
   na timidez da adolecência,
   no meu silêncio...
   E tudo foi como se fosse um sonho:
   “Eu tive na vida um amor platônico”.

   Como foi gostoso amar as escondidas,
   pois somente eu amava
   sem despertar suspeitas.
   E quando ela passava,
   eu suspirava e arfava então meu peito.

   Mas passou o tempo
   e eu me lembro como se fosse agora
   que eu amava, num sentimento puro,
   uns cabelos longos, esvoaçantes ao vento.

Um retrato



            
             Um retrato na parede exposto
            amarelado e carcomido pelo tempo revela
            que os sonhos na adolescência
            são como os dias, os anos, a infância...
            Que celere voam deixando só lembranças.

            A velhice chega ofuscando os sonhos
            que outrora vinham carregados de esperança
            e deixa em seu lugar os desenganos
            como o retrato amarelado, carcomido
            e abandonado na parede exposto.

            Oh! Como ilusoria é a vida.
            Ainda bem que assim vivemos,
            pois tão facilmente trocamos.
            Ora os desenganos pela esperança.
            Ora a esperança pelos desenganos.