Deixe me anônimo
à sombra das palmeiras
majestosas de imperial beleza,
pois sei que aí encontrarei repouso
no findar dos dias meus.
Quero uma lápide sem inscrição
rasteira ou simplesmente jogada ao chão
sem a pompa colossal dos túmulos,
jazigos construídos em vão.
Quando o trovador por aqui passar,
possa os transeuntes indagar:
“Quem será este pobre indigente
que a terra retorna em solidão?”
Mas tu entendeste o meu desejo.
Voltarás a cada primavera
cumprindo o que juraste:
“Ver - me no anonimato
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