quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fui peladeiro no jogo da vida

Caminhei de encontro ao vento,
livre, leve, solto...
Caminhei a passos largos,
à altura dos meus desafios,
os que me propos a vida.
Segui sem temer o vendaval do tempo,
sem correr o risco de ficar pelos caminhos.
Fui menino levado, travesso...
Escrevi a minha própria história
através do tempo.
Caminhei de olhos turgídos porém abertos...
Caminhei alegre, feliz, contente...
Quebrei vidraças com estilingue,
chutei bolas nas traves,
derramei suor pelas estradas,
mas terminei o jogo empatado
e não perdi sequer um lance no jogo da vida.
Não fui um especto de homem,
pois amei, lutei, venci...
Não passei simplesmente pela vida,
mas quero sair aplaudido no terceiro tempo,
da arquibancada quero assistir meu filme
em preto e branco,
sendo colorido pelo pintor da vida, Deus.
Que belo filme eu vi lá da arquibancada,
que até a emoção tomou conta
deste menino travesso, ainda menino!...
Dentro do peito.

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