quarta-feira, 23 de maio de 2012

A dor

A dor que me enleia ainda agora,
foi quando lembrei - me do passado,
quando lembrei - me dê - ti minha amada,
de quando visitavas o meu leito,
aquele que deixei vazio quando fui embora,
que continuou pronto para quando eu voltar.
Passou o tempo, eu parti para aguerra santa,
essa luta árdua que me impos a vida,
e tu ficaste logo ali, onde nasci outrora.
Agora que a neve do tempo anda a colorir
os teus cabelos de branco,
surge um mal sem cura
te coloca numa cadeira de rodas,
sempre de frente a uma janela,
vendo o quintal onde brinquei outrora,
foi neste momento que uma lágrima
furtiva molhou o teu rosto
e turvou os teus olhos
já cansados pelas cataratas do tempo,
as que covardemente o tempo ti presenteou,
foi neste instante que adentrei pela porta aberta,
tu levantaste como por milagre,
tu me abraçaste, eu ti abraçei sorrindo,
tu choravas porque eu voltei,
e me dizias em copioso pranto,
agora posso ir embora,
voê voltou para os meus braços.
Assim findou uma história de amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário