A chuva da saudade
chegou devagarinho, de mansinho
e foi molhando por inteiro a minha alma,
até turvou os meus olhos
já cansados de tantas lembranças
perdidas no tempo,
essas coisas da vida,
essas coisas próprias do tempo,
as que vou garimpando
pela vida afora, sempre encontrando
restos de lembranças
que a chuva da saudade
trouxe de volta ao meu coração,
já combalido, quase morto de saudades.
A chuva da saudade caiu devagarinho
na janela e molhou por inteiro a vidraça
e fez poças pelo caminho
onde vou passando,
misturando lágrimas e chuva da saudade.
Agora a pouco, trovejou na minha alma,
anunciando uma chuva de saudades,
mas apenas garoou na minha alma
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