Quisera ser a lágrima
que corre pelo seu rosto,
trazendo de volta as lembranças
perdidas no tempo,
essas coisas da vida,
essas coisas próprias do tempo...
Queria ser como o vento,
que toca o seu rosto ainda agora,
quando o relógio do tempo,
sem dó, sem clemência,
foi consumindo tudo, tudo,
até os nossos sonhos,
os que foram deixados na estrada da vida,
jogado a um canto, perdidos.
Queria ser como a primavera,
a perfumar o ar que respiras,
naquele banco ermo da praça,
perdido no tempo, e você ali,
de vestida de chita, de laço de fita,
desafiando a vida com um sorriso.
Só queria por um instante apenas,
dar uma volta no seu pensamento...
Eu queria voltar no tempo.
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